terça-feira, 20 de abril de 2010

Quem escreve se limita...


Um amor que se pode medir é no mínimo um amor miserável.
Quando se ama, se ama tudo, se ama todo, completo, com bônus e ônus.
Quando se ama, se ama inteiro, de segunda a segunda, sem limites, sem férias.
Quando se ama, se ama mesmo, se ama mais, se ama além, se ama indizivelmente.
Quando se ama, se ama ao extremo, se ama sem fronteiras, sem barreiras, sem roaming.
Quando se ama, o seu amor é insano aos olhos dos outros.
Quando se ama, o seu amor é incompreensível aos olhos dos outros.
Quando se ama, se ama sem medida, sem peso, sem preço, sem juros, sem encargos.
Amor é só amor, ou amor é tudo amor.
Quem consegue descrever o amor que sente, não sente amor, por que amor não se descreve, não se define, não se denomina, não tem sinônimo, amor é amor e ponto.
Ou não, por que quando se é amor não se existe ponto.
Não se ama limitadamente, se ama além, cada dia mais, e tem dias que se ama tanto que já parece ser o outro dia do tanto que já se amou.
Quem fala de amor, não descreve a dor, a insegurança, as palpitações, a falta de ar, as mãos trêmulas, o coração descompassado, o olhar perdido, a respiração ofegante, e o quanto o fator tempo é torturante, massacrante, impiedoso quando se esta longe do ser amado.
Não da pra falar de amor sem ser limitado, porque por aqui sou apenas um protótipo de alguém em estado culminante de amor.
Quem ama sofre, chora, vive em estado de permanente de perda.
Quem ama é feliz, se entrega, se doa, se envolve, se arrisca, se permite.
Quando se ama, ama ama e ama!
Simplismente ama!

PS: Cheguei a uma conclusão, sou uma fdp de uma romântica do caraleo e se bobear ainda caso de véu grinalda e blá blá blá.

Beijos
Garota Paraguaia♥

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